20 de agosto de 2011

Pai e filho nas mãos de Gilson Dipp

Thiago Nascimento proponente da ação por abuso de poder.

Está nas mãos do mais novo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilson Dipp, os recursos das ações de investigação judicial eleitoral propostas por Thiago Filipe Gomes Lima do Nascimento e pelo Ministério Público Eleitoral contra Luiz Tadeu Leite e seu filho Luiz Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, sob alegação de prática de abuso do poder político e de autoridade, graças aos votos divergentes das Juízas Mariza de Melo Porto e Luciana Nepomuceno, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Elas não concordaram com os juizes que absolveram pai e filho que abusaram da coisa pública na campanha eleitoral e condenaram Tadeu e Tadeuzinho à inelegibilidade por 8 anos, a partir de 2010, e cassando o mandato do deputado.

Gilson Dipp, é egresso do Ministério Público de Goiás e do Ministério Público Federal, e membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É considerado uma pessoa correta e mostrou como será sua atuação, em seu discurso de posse no TSE, no dia 10 de maio deste ano. Segundo ele, “a Justiça Eleitoral brasileira é reconhecida, mundialmente, pela sua agilidade, sua transparência e sua credibilidade. E não é por nada que o cidadão brasileiro confia na Justiça Eleitoral, confia na proclamação dos resultados, tem orgulho da rapidez da apuração dos pleitos e a transparência devida. Os desafios são aqueles que virãofinanciamento de campanha, aplicação da Lei da Ficha Limpa – e eu estou disposto a colaborar com a experiência que trago do STJ e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”.

Não custa lembrar que o ainda prefeito Tadeu Leite, do PMDB, é investigado pela Justiça e responde a vários processos. O principal entre eles é o sumiço do dinheiro que deveria ter sido empregado na construção de uma escola, bem ao lado da atual sede da prefeitura, o CESU – Centro de Ensino Supletivo -, mas que hoje se resume a meia dúzia de colunas de ferro. Esse processo dorme em berço esplêndido sem nenhuma sentença no Fórum de Montes Claros, mesmo tendo causado enormes prejuízos aos cofres públicos entre 1993 e 1998, em Montes Claros.
Publica originalmente em www.emcimadanoticia.com.br

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