Thiago Nascimento proponente da ação por abuso de poder. |
Está nas mãos do mais novo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilson Dipp, os recursos das ações de investigação judicial eleitoral propostas por Thiago Filipe Gomes Lima do Nascimento e pelo Ministério Público Eleitoral contra Luiz Tadeu Leite e seu filho Luiz Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, sob alegação de prática de abuso do poder político e de autoridade, graças aos votos divergentes das Juízas Mariza de Melo Porto e Luciana Nepomuceno, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Elas não concordaram com os juizes que absolveram pai e filho que abusaram da coisa pública na campanha eleitoral e condenaram Tadeu e Tadeuzinho à inelegibilidade por 8 anos, a partir de 2010, e cassando o mandato do deputado.
Gilson Dipp, é egresso do Ministério Público de Goiás e do Ministério Público Federal, e membro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). É considerado uma pessoa correta e mostrou como será sua atuação, em seu discurso de posse no TSE, no dia 10 de maio deste ano. Segundo ele, “a Justiça Eleitoral brasileira é reconhecida, mundialmente, pela sua agilidade, sua transparência e sua credibilidade. E não é por nada que o cidadão brasileiro confia na Justiça Eleitoral, confia na proclamação dos resultados, tem orgulho da rapidez da apuração dos pleitos e a transparência devida. Os desafios são aqueles que virão – financiamento de campanha, aplicação da Lei da Ficha Limpa – e eu estou disposto a colaborar com a experiência que trago do STJ e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”.
Não custa lembrar que o ainda prefeito Tadeu Leite, do PMDB, é investigado pela Justiça e responde a vários processos. O principal entre eles é o sumiço do dinheiro que deveria ter sido empregado na construção de uma escola, bem ao lado da atual sede da prefeitura, o CESU – Centro de Ensino Supletivo -, mas que hoje se resume a meia dúzia de colunas de ferro. Esse processo dorme em berço esplêndido sem nenhuma sentença no Fórum de Montes Claros, mesmo tendo causado enormes prejuízos aos cofres públicos entre 1993 e 1998, em Montes Claros.
Publica originalmente em www.emcimadanoticia.com.br
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