4 de maio de 2014

Memória da reunião do dia 03 de Maio de 2013



 Na reunião do dia 03 de Maio de 2014, Sábado, às 14 horas em Montes Claros.
 Foi debatido temas atuais e questões sobre redução da maior idade penal, pena de morte, desmilitarização da polícia e justiça social. Visto a atualidade dos temas e a importância, deixamos aberto uma data para promovermos um seminário para debatermos o tema, sendo passo importante para formação política do Psol Montes Claros.
Foi exposto também a situação burocrática do Partido, a necessidade de regularizar o Psol junto a Justiça Eleitoral, visto que nos encontramos com algumas prestações de contas atrasadas.
Também foi debatida a necessidade de construção da autonomia financeira do Partido, realizando periodicamente a contribuição militante que está disposta no Estatuto do Psol. (art. 11 d).
Outro ponto explanado foi sobre a Convenção Eleitoral no estado que será realizada no próximo dia 10 em Belo Horizonte e a necessidade de garantir os delegados eleitos para o Congresso Estadual , no dia 08 de Setembro de 2013, para participação efetiva nesse evento.
Outra questão foi a importância de criarmos a nossa rede de comunicação, tanto para atendermos as demandas políticas do Norte de Minas como um todo, demonstrando a posição do Psol Montes Claros. Quanto para mantermos uma rede de contatos interna, proporcionando mais participação entre os militantes.
Os militantes presentes  também foram comunicados sobre o seminário de programa de Governo de Randolfe e Luciana que será realizado em Belo Horizonte no dia 23 de Maio que é aberto a todos os militantes, e é de suma importância a participação de todos. Também foi falada a importância da criação de uma comissão para organização do seminário sobre  Os 50 anos do Golpe Militar, no qual teremos a presença de Randolfe, e que estamos esperando apenas a confirmação da data que encaixa na agenda dele.
A partir desse debate deliberamos:
·        1  Retirada de calendário para reuniões periódicas para tratar de questões internas do  Psol, as próximas datas: 17/05 e 31/05.
·       2  Que todo filiado, salvo aquele que se declarar sem condições financeiras, terá que contribuir mensalmente com a quantia de 10,00 no mínimo.
·      3   Que será construída uma rede de comunicação interna.
                                                 
                                                          Montes Claros, 03 de Maio de 2014

1 de maio de 2014

Psol Montes Claros repudia aliança do prefeito com os senhores do transporte e diz não ao aumento da tarifa

 
 Nas entrevistas, nos debates e em seus programas eleitorais de 2012, Ruy Muniz, se gabava de seu talento empresarial e administrativo, dizia que era mestre em reconstruir empresas falidas, como a prefeitura de Montes Claros naquele momento, e que usaria seus dotes empresariais na reconstrução da prefeitura. Pois bem, Ruy Muniz têm demonstrado cada vez mais seu lado empresário, infelizmente não na reconstrução da cidade, mas em provar sua explicita aliança com os Senhores do Transporte.
    Em 2013, houve um aumento que elevou a tarifa da passagem de ônibus dos antigos R$ 2,10 para R$ 2,40, no entanto o prefeito decretou uma redução para R$ 2,30, isso por causa do início das manifestações de Junho, infelizmente Ruy Muniz não revogou o aumento  mesmo com os movimentos que levaram quase 20 mil montes-clarenses às ruas, mesmo com os exemplos das capitais que tiveram que ceder às pressões do povo na rua.
    Recentemente os trabalhadores da cidade receberam um presente de grego ao utilizarem o serviço de transporte, mais um aumento, desta vez para R$2,50.
    Muniz não respeita o povo montes-clarense colocando mais uma vez em voga sua aliança com os Senhores do Transporte, favorecendo sua "classe empresarial", garantindo os altos lucros das empresas de Transporte coletivo, de forma perversa que tira do bolso do trabalhador assalariado que enfrenta o péssimo serviço de transporte para chegar em seus locais de trabalho.
    
    Os atuais R$ 2,50, além de ser um alto custo para quem utiliza o serviço, não tem garantia de qualidade, o transporte coletivo da cidade é caótico, os ônibus são lotados, linhas insuficientes para atender a todas as demandas e estão em péssimo estado de conservação, não havendo conforto e segurança para quem paga tão caro.
    É por isso que o Psol Montes Claros repudia o aumento da tarifa e reitera sua defesa à tarifa zero pelo direito à mobilidade urbana e rural. Mobilidade é um direito de todos!

2 de fevereiro de 2014

EM CONVENÇÃO MUNICIPAL DO PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE MONTES CLAROS - (PSOL) MEMÓRIA



Nesse domingo, dia 19 de janeiro de 2014, o Partido Socialismo e Liberdade em Montes Claros (PSOL/MOC) se reuniu, em Convenção Municipal, com o objetivo de realizar e eleição do Diretório e Executiva Municipal do Partido para o exercício 2014/2015. A Assembleia teve como pauta os seguintes pontos: abertura e apresentação do evento; debate sobre a realidade política atual e a caminhada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Montes Claros; formação e indicação de chapas para eleição; defesa de chapas apresentadas; votação; apuração e aclamação da chapa vencedora; e composição do Diretório e da Executiva Municipal do PSOL/MOC.
A Assembleia foi aberta com a fala intitulada A Convenção Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Montes Claros: os desafios da necessidade de se organizar para ser uma referência de esquerda e uma alternativa política real na cidade e para o Norte de Minas (feita por Manoel Cipriano, atual Secretário Geral do Partido no Estado de Minas Gerais). Uma abordagem, em síntese, sobre a realidade econômica, social e política, assim como a sobre a importância de Montes Claros como referência para o norte mineiro; essa região marcada pela profunda desigualdade social, decorrente da injusta distribuição da riqueza, de uma política histórica e atualmente comprometida com a satisfação dos interesses dos grupos tradicionalmente dominantes, numa ação deliberada de perpetuação da lógica capitalista em que os ricos cada vez mais ficam mais ricos e os pobres cada vez ficam mais pobres; um quadro que aponta para a necessidade da construção do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) se organiza internamente para ser no âmbito externo a alternativa e a esperança de transformação dessa estrutura economicamente desigual, socialmente injusta e politicamente imoral; apontando para que a Convenção Municipal se comprometesse com a escolha de uma Direção comprometida com a construção e o crescimento do Partido em quantidade e qualidade, sobretudo em qualidade, capaz de trabalhar, de modo incansável, pela implantação de uma ação organizativa do Partido por meio de uma política de formação permanente; uma política captação de recursos e autofinanciamento partidário; uma política de publicidade e comunicação; e uma política de filiação, dentre outras ações indispensáveis para conduzir e capacitar a militância, assim como o Partido, para que este possa responder aos desafios necessários à atuação e à incursão na realidade local e regional e, assim, contribua para a construção de uma sociedade economicamente igualitária, socialmente justa e politicamente democrática e libertária.
Passado esse momento inicial, veio o debate de conjuntura, analisando a polaridade Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido da Social Democracia (PSDB) na partilha do poder, seja no âmbito federal, estadual ou local. O que é posto pela estrutura midiática, como se não houvesse outras forças no cenário político brasileiro.

Foi retomada e apontada a importância das ruas, a partir de junho de 2013, como um dos maiores significados políticos. Esse movimento desconheceu a institucionalização político-partidária, do PSOL, inclusive. Além do que, o lulismo, assim como o atual governo de coalizão, nada mais é do que um conjunto de forças políticas no sentido de manter e de dar continuidade ao exercício do poder. Por isso mesmo, nesse ano eleitoral e de Copa, o movimento estará de volta às ruas, de modo mais maduro. Então o papel do PSOL ser um partido de luta cotidiana; pois a mudança não passa pela institucionalidade política, ou seja, pelo exercício de cargos político no âmbito da democracia burguesa. Por isso o partido deve ser de militância, das ruas, para além de reuniões apenas para o processo eleitoral, para eleição administrativa interna. Alem do que, deve estar na periferia, na universidade sempre politizando; e, nesse sentido, deve acreditar no poder popular que está surgindo nas ruas.
A necessidade de estar nas ruas foi reconhecida e acrescida pelo interesse de se construir um PSOL no sentido de que este seja um conjunto presente, não apenas do meio acadêmico ou no estrito campo das “jornadas de junho”, campos, sem dúvida importante. Porém deve ser também um partido que dispute o processo eleitoral. Nesse sentido uma as lideranças e militância com elementos fortes do partido e, assim, trabalhem para, se eleito algum representante, possa combater os partidos que estão no poder, lutar por espaço para os pobres e os excluídos. Então, para isso, as candidaturas proporcionais (Deputados Estaduais e Federais) devem caminhar em sintonia com as candidaturas majoritárias estaduais (Senador e Governador) e com a candidatura nacional (Presidente da República). De modo que esse momento seja também de conscientização do povo para o ato de votar
A revisão da caminhada partidária começou com a afirmação de que o que mais destrói o partido é a divisão interna. O que faz com ele deixe de ser um conjunto. A ênfase no momento era mais uma eleição de Direção Partidária; um ato que já foi realizado por várias tentativas nesse sentido e, contudo, não produziu muito resultado. De igual modo, também tem ocorrido com a participação nos processos eleitorais. A participação no processo eleitoral anterior (municipais 2012) foi pobre, desestruturada, sem representatividade majoritária e resultados danosos. Então urge indagar: qual foi o crescimento do Partido? Onde o Partido está presente? Daí a necessidade de ser menos institucionalista e mais militante; agregar pessoas que tenham o interesse social para além do próprio; ou seja, sem personalismo, para não cair na mesmice de outros partidos.
A descrença numa saída política como resposta para as necessidades coletivas, fenômeno comum a grande partes das pessoas, também se fez realidade entre a militância, pela afirmação, numa das falas de que “nunca gostou de política”. E isso se deve à experiência de corrupção presente na política local, vivida dia após dia seja na atividade profissional, seja na busca dos direitos, seja nos noticiários, seja no modo como vivem os políticos profissionais


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Deve-se optar pelo que é mais coerente. Preparar, desde logo, o partido para ser grande para o próximo pleito municipal. Então a necessidade de que uma direção que seja a unidade e não motivo da divisão partidária. Escolher alguém disposto a levar o partido avante; que respeite as decisões da maioria; que trabalhe pelo crescimento partidário; que inserira o partido no movimento sindical, no movimento estudantil, nas manifestações de rua e também tenha uma militância comprometida com a organização interna; capaz de dialogar com a população para, como formiguinhas, com ela, crescer junto; e, assim, possa ser capaz de lutar contra os coronéis da política local. Dessa forma o momento da convenção deveria ser de união e de bom senso para o progresso do partido, enfim.
Passado o debate, foram inscritas três chapas: “Outros junhos virão”, “PSOL Livre” e “por um PSOL Popular”.
A primeira, representada por Thiago Nascimento, defendeu um PSOL das ruas e não institucional e não eleitoreiro, mas de militância. Apresentou um projeto de construção coletiva do partido; voltado para a militância; preparado para o ano que será de processo eleitoral e de copa do mundo; e que pense o processo político de modo que todos sejam ouvidos.
A segunda, representada por Luiz da Mega, defendeu a democracia e a liberdade no âmbito interno do partido; defendeu o compromisso de organizar o partido para que o mesmo não caia em mãos erradas e se transforme em partido de aluguel; pois, na cidade, outros partidos estão de olho no uso do PSOL; o compromisso em divulgar o PSOL no município e na região; e, nesse momento, defendeu o voto fechado para a escolha da direção.
A terceira, representada por Jéssica Vianna, defendeu a construção de um partido presente nas ruas, no meio acadêmico, nos movimentos sociais, participante nos processos eleitorais para a eleição de mandatos políticos a serviço dos interesses populares, com política de formação permanente para a militância, de autofinanciamento, de filiação, de comunicação e publicidade, dentre outras ações necessárias para que o PSOL possa ser, de fato, uma alternativa popular e de esquerda.
O voto fechado ou aberto como forma de manifestação da militância na escolha da direção foi posto em debate com uma fala em defesa e outra contrária. A defesa alegou o constrangimento público a que se submeteria a militância diante do parentesco, da afinidade e da amizade com as Candidaturas apresentada. A contrariedade se fundamentou no princípio da transparência tão reivindicada pelo partido em relação aos agentes à execução dos serviços públicos, não havendo, então, porque ser negado nas deliberações internas partidárias. Posta em votação, venceu a proposição do voto secreto.
Foi reconhecida e aclamada a vitória Chapa “Por um PSOL Popular”, representada por JÉSSICA VIANNA, a qual foi eleita e passa a ser a Presidente do Partido Socialismo e Liberdade em Montes Claros – PSOL/MOC. Ficou acordado entre as chapas concorrentes que, dada o pequeno percentual obtido pela chapa “PSOL Livre”, seu representante integrará a Direção Municipal, ocupando uma vaga no Diretório. Ficou determinado a composição do Diretório de da Executiva Municipal será completa posteriormente, por indicação dos respectivos membros na forma do Estatuto e regimento do partido. Nada mais havendo a ser deliberado, lavro a presente para que fique como memória da Realização da Convenção Municipal do Partido Socialismo e Liberdade em Montes Claros – PSOL/MOC.
Montes Claros, 19 de janeiro de 2014.

Manoel Cipriano Oliveira
Secretário Estadual do PSOL/MINAS.
Fone: (34) 8822-2516




AÇÃO POPULAR SOCIALISTA ELEGE A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA DO PARTIDO SOCIALISMO EM MINAS GERAIS




O Partido Socialismo e Liberdade em Montes Claros (PSOL/MOC), reunido em Convenção Municipal para escolha da Direção do Partido (Diretório e Executiva), realizada no domingo, dia 19 de janeiro, elegeu Jéssica Vianna para a presidência para o exercício do biênico 2014/2015.
A Assembleia se desenvolveu em vários momentos, a exemplo de análise de conjuntura e a caminhada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Montes Claros; e formação, indicação, defesa e eleição chapas para representação do partido no próximo biênios.
A análise de conjuntura norteou o debate para a situação social, econômica r política no nacional, estadual e local, com ênfase na importância de Montes Claros e da Região norte de Minas para minas e para o país, assim como para a necessidade de que o Partido Socialismo e Liberdade se organiza para ser uma alternativa política o para a luta contra a profunda desigualdade que grassa aquela arte do território mineiro.
No quesito renovação da representação partidária, três Chapas se apresentaram: “outros junhos virão”, “PSOL Livre” e “Por um PSOL popular”.
A primeira chapa, representada por Thiago Nascimento, defendeu um PSOL das ruas e não institucional e não eleitoreiro, mas de militância. Apresentou um projeto de construção coletiva do partido; voltado para a militância; preparado para o ano que será de processo eleitoral e de copa do mundo; e que pense o processo político de modo que todos sejam ouvidos.
A segunda, representada por Luiz da Mega, defendeu a democracia e a liberdade no âmbito interno do partido; defendeu o compromisso de organizar o partido para que o mesmo não caia em mãos erradas e se transforme em partido de aluguel; pois, na cidade, outros partidos estão de olho no uso do PSOL; o compromisso em divulgar o PSOL no município e na região; e, nesse momento, defendeu o voto fechado para a escolha da direção.
A terceira, representada por Jéssica Vianna, defendeu a construção de um partido presente nas ruas, no meio acadêmico, nos movimentos sociais, participante nos processos eleitorais para a eleição de mandatos políticos a serviço dos interesses populares, com política de formação permanente para a militância, de autofinanciamento, de filiação, de comunicação e publicidade, dentre outras ações necessárias para que o PSOL possa ser, de fato, uma alternativa popular e de esquerda.
Por voto secreto, a militância ali presente escolheu a tese por “por um PSOL Popular”, elegendo, assim, Jéssica Vianna, para a Presidência do Partido Socialismo e Liberdade em Montes Claros (PSOL/MOC). A eleita, que, na prática já se dedicava, de corpo e alma, ao partido, assume, agora, a representação de direito, um reconhecimento legítimo do trabalho por ela desenvolvido como psolista no âmbito interno e externo do partido.
A vitória, Jéssica Vianna, além de galgar a Presidência local do partido, consagra-a como a primeira mulher a exercer esse posto partidário no PSOL/MOC, assim como eleva a Ação Popular Socialista (APS), corrente interna a que pertence, à frente do primeiro Diretório Municipal do Partido Socialismo e Liberdade em Minas Gerais.
Uberlândia, 20 de janeiro de 2014.
M. Cipriano
Secretário Geral do PSOL/MINAS