O Senador Randolfe Rodrigues e o prefeito eleito de Macapá, Clécio Luís (PSOL), enviaram no início do mês uma Carta ao Partido onde
esclarecem e desmentem informações veiculadas pela imprensa nacional
sobre as movimentações realizadas no segundo turno daquela cidade.
Jornais como Folha de São Paulo e O Globo, entre outros, publicaram dias após a realização do primeiro turno que Clécio havia fechado uma aliança com DEM, PSDB e PTB.
Segundo Clécio e Randolfe, os partidos do campo conservador “racharam” no segundo turno. O motivo do racha? O adversário do PSOL em Macapá, Roberto Góes (PDT), já foi preso pela Polícia Federal por supostamente participar de um esquema de desvio de recursos federais enviados para a Prefeitura de Macapá. Nesse contexto, algumas lideranças do PSDB e do DEM não quiseram se associar ao prefeito e aderiram à campanha do PSOL.
Na carta, Clécio afirma que o candidato derrotado do DEM, Davi Alcolumbre, criou uma dissidência ao apoiar o PSOL. A atual vice-prefeita de Macapá, Helena Guerra, é presidente do diretório municipal do DEM, e estava na campanha de reeleição de Roberto Góes (PDT). Além disso, o único vereador eleito pelo DEM em Macapá, Jaime Perez, também apoiou Góes no segundo turno.
No PSDB, não foi diferente. Os únicos parlamentares tucanos no Amapá, Michel JK (estadual) e Luís Carlos (federal) também estavam no palanque de Roberto Góes, e não no palanque do PSOL. O PSDB naquele estado passa, inclusive, por um processo de intervenção nacional.
Além de contar oficialmente com os apoios do DEM e do PSDB, Roberto Góes teve ainda o apoio oficial do PT, com direito a gravação de depoimento em apoio do ex-presidente Lula, e do presidente do Senado, José Sarney.
Partidos conservadores não farão parte do governo
Também ao inverso do afirmado por diversos veículos de imprensa, Randolfe e Clécio reafirmaram na Carta ao Partido que nenhum dos partidos que declararam apoio no segundo turno a Clécio estarão na composição do secretariado. Diz a carta:
Lideranças fazem autocrítica
No documento enviado ao Diretório Nacional do PSOL, tanto Randolfe quanto Clécio admitiram erros de condução política nessas movimentações. “Admitimos que a nossa engenharia política pudesse ter sido mais bem construída internamente ao partido, dialogando com nossas instâncias nacionais”, diz a carta. Além disso, ambos desmentem categoricamente qualquer possibilidade de acordos futuros com o PSDB, DEM e PTB para as eleições de 2014.
Na carta, o prefeito eleito ainda convida a Direção Nacional do PSOL para acompanhar a composição do governo de Macapá e as ações de governo.
Toda a polêmica envolvendo o segundo turno em Macapá será avaliada pela Direção Nacional do PSOL. A direção deverá se reunir no próximo dia 8 de novembro para avaliar o caso e tomar as decisões e possíveis sanções, caso necessário.
Aliança com Sarney é “exercício de manchete do criativo jornalismo brasileiro”
Em entrevista à Carta Capital, Randolfe ironizou algumas notícias que afirmavam que o PSOL irá se aliar a Sarney no Amapá. Para o senador, as notícias são fruto de um ”exercício de manchete do criativo jornalismo brasileiro”.
Segundo Randolfe, é óbvio que haverá relações entre o prefeito da capital do Amapá e a bancada de Senadores eleitos por aquele estado. “Não vamos procurar Sarney para mudarmos de credo, mas precisamos dialogar com o governo”, disse o senador à revista.
Segundo Clécio e Randolfe, os partidos do campo conservador “racharam” no segundo turno. O motivo do racha? O adversário do PSOL em Macapá, Roberto Góes (PDT), já foi preso pela Polícia Federal por supostamente participar de um esquema de desvio de recursos federais enviados para a Prefeitura de Macapá. Nesse contexto, algumas lideranças do PSDB e do DEM não quiseram se associar ao prefeito e aderiram à campanha do PSOL.
Na carta, Clécio afirma que o candidato derrotado do DEM, Davi Alcolumbre, criou uma dissidência ao apoiar o PSOL. A atual vice-prefeita de Macapá, Helena Guerra, é presidente do diretório municipal do DEM, e estava na campanha de reeleição de Roberto Góes (PDT). Além disso, o único vereador eleito pelo DEM em Macapá, Jaime Perez, também apoiou Góes no segundo turno.
No PSDB, não foi diferente. Os únicos parlamentares tucanos no Amapá, Michel JK (estadual) e Luís Carlos (federal) também estavam no palanque de Roberto Góes, e não no palanque do PSOL. O PSDB naquele estado passa, inclusive, por um processo de intervenção nacional.
Além de contar oficialmente com os apoios do DEM e do PSDB, Roberto Góes teve ainda o apoio oficial do PT, com direito a gravação de depoimento em apoio do ex-presidente Lula, e do presidente do Senado, José Sarney.
Partidos conservadores não farão parte do governo
Também ao inverso do afirmado por diversos veículos de imprensa, Randolfe e Clécio reafirmaram na Carta ao Partido que nenhum dos partidos que declararam apoio no segundo turno a Clécio estarão na composição do secretariado. Diz a carta:
Conforme já havíamos dito em nota anterior, não houve compromisso de composição no futuro governo com nenhum dos partidos ou segmentos partidários que conseguimos atrair para nossa candidatura neste segundo turno. Os partidos conservadores não terão participação na composição do futuro governo de unidade popular.Em outras palavras, nem PCdoB, nem PSB, tampouco, as frações do DEM, do PSDB e do PTB que apoiaram Clécio no segundo turno estarão no governo do PSOL em Macapá.
Lideranças fazem autocrítica
No documento enviado ao Diretório Nacional do PSOL, tanto Randolfe quanto Clécio admitiram erros de condução política nessas movimentações. “Admitimos que a nossa engenharia política pudesse ter sido mais bem construída internamente ao partido, dialogando com nossas instâncias nacionais”, diz a carta. Além disso, ambos desmentem categoricamente qualquer possibilidade de acordos futuros com o PSDB, DEM e PTB para as eleições de 2014.
Na carta, o prefeito eleito ainda convida a Direção Nacional do PSOL para acompanhar a composição do governo de Macapá e as ações de governo.
Toda a polêmica envolvendo o segundo turno em Macapá será avaliada pela Direção Nacional do PSOL. A direção deverá se reunir no próximo dia 8 de novembro para avaliar o caso e tomar as decisões e possíveis sanções, caso necessário.
Aliança com Sarney é “exercício de manchete do criativo jornalismo brasileiro”
Em entrevista à Carta Capital, Randolfe ironizou algumas notícias que afirmavam que o PSOL irá se aliar a Sarney no Amapá. Para o senador, as notícias são fruto de um ”exercício de manchete do criativo jornalismo brasileiro”.
Segundo Randolfe, é óbvio que haverá relações entre o prefeito da capital do Amapá e a bancada de Senadores eleitos por aquele estado. “Não vamos procurar Sarney para mudarmos de credo, mas precisamos dialogar com o governo”, disse o senador à revista.
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